Ginásio Mesquitão, treino de futsal dos universitários. Três minutos de jogo. Seria o meu terceiro toque na bola. O adversário avançava pela intermediária esquerda e eu me apresentei automaticamente para marcá-lo. Depois de não ter mais opção, o adversário chuta. Um bico... que foi interceptado por uma parte incomum do corpo: os testículos! De baixo pra cima... Em cheio!
No primeiro segundo, o grito foi maior que a dor. A partir daí, a dor aumentava até suprimir a voz por completo. Subia para a região abdominal e causava fortes náuseas. Os pulmões deixavam entrar somente a quantidade de ar necessário para não morrer sufocado. A dor atinge o grau mais elevado e as pernas travam em um ângulo de 90º. Companheiros de time e adversários se uniam na tentativa de ajudar. Alguns tentavam esticar as pernas para relaxar a região pubiana, outros apenas com apoio moral - tudo em vão. A dor não dava trégua!
Depois de longos 3 minutos me contorcendo de dor na quadra, consegui me erguer com a ajuda de alguns colegas de time e fui em direção à casamata. Lá me sentei com muita dificuldade no primeiro dos três degraus. Pela primeira vez, o ar percorreu toda a cavidade pulmonar, mas dor ainda era muito intensa. Tentei olhar o resto do jogo pra ver se me detraia, mas os jogadores que estavam de fora naquele momento, me obstruíram a visão.
Então percebi que o volume geral foi baixando. Pensei: "Ué? Mas eu estou vendo os guris conversarem... eles estão falando... as bocas estão se mexendo!!! Como não consigo mais ouvi-los?". Então, a visão periférica foi sumindo. Eis que tive outro pensamento, desta vez de alívio: "Finalmente vou desmaiar! Graças a Deus!". Porém num ato instintivo, o diafragma forçou a entrada de mais ar nos pulmões e o volume geral foi voltando ao normal, como a visão também foi restabelecida - mas a dor continuava! Incessante!
Voltar pro jogo? Nem pensar! O jeito é ir embora. O mais devagar possível, com as pernas levemente afastadas. Depois de vinte minutos de uma árdua caminhada, cheguei em casa. Consegui sentar em frente ao computador. Lembrando do acontecido, não sabia se ria ou se chorava. Coloquei no nick do MSN: "Omelete dolorido. Uhhhhh". Não deu dois minutos, o primeiro curioso perguntou o que acontecera. Ao contar a história pra esse curioso, conclui: "É uma situação tão dolorida que não vale a pena nem ser relembrada”. O nick foi retiado e a dor foi gradativamente cessando.
No primeiro segundo, o grito foi maior que a dor. A partir daí, a dor aumentava até suprimir a voz por completo. Subia para a região abdominal e causava fortes náuseas. Os pulmões deixavam entrar somente a quantidade de ar necessário para não morrer sufocado. A dor atinge o grau mais elevado e as pernas travam em um ângulo de 90º. Companheiros de time e adversários se uniam na tentativa de ajudar. Alguns tentavam esticar as pernas para relaxar a região pubiana, outros apenas com apoio moral - tudo em vão. A dor não dava trégua!
Depois de longos 3 minutos me contorcendo de dor na quadra, consegui me erguer com a ajuda de alguns colegas de time e fui em direção à casamata. Lá me sentei com muita dificuldade no primeiro dos três degraus. Pela primeira vez, o ar percorreu toda a cavidade pulmonar, mas dor ainda era muito intensa. Tentei olhar o resto do jogo pra ver se me detraia, mas os jogadores que estavam de fora naquele momento, me obstruíram a visão.
Então percebi que o volume geral foi baixando. Pensei: "Ué? Mas eu estou vendo os guris conversarem... eles estão falando... as bocas estão se mexendo!!! Como não consigo mais ouvi-los?". Então, a visão periférica foi sumindo. Eis que tive outro pensamento, desta vez de alívio: "Finalmente vou desmaiar! Graças a Deus!". Porém num ato instintivo, o diafragma forçou a entrada de mais ar nos pulmões e o volume geral foi voltando ao normal, como a visão também foi restabelecida - mas a dor continuava! Incessante!
Voltar pro jogo? Nem pensar! O jeito é ir embora. O mais devagar possível, com as pernas levemente afastadas. Depois de vinte minutos de uma árdua caminhada, cheguei em casa. Consegui sentar em frente ao computador. Lembrando do acontecido, não sabia se ria ou se chorava. Coloquei no nick do MSN: "Omelete dolorido. Uhhhhh". Não deu dois minutos, o primeiro curioso perguntou o que acontecera. Ao contar a história pra esse curioso, conclui: "É uma situação tão dolorida que não vale a pena nem ser relembrada”. O nick foi retiado e a dor foi gradativamente cessando.
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